Archive for junho 2009

ChickenFeast



E porque este ano, e mais concretamente este mês, se comemora o "Desculpem Andar Com Os Nervos Em Franja e Ter Sido Demasiado Expressiva"...

Volta e meia reúno-me com amigas de longa data à la "Sex In The City".
Falamos de homens (nossos ou alheios), falamos de roupa e sapatos e falamos de sexo (pelo menos algumas).
É um cliché, mas um daqueles bem terapêuticos.

Há dias tive um destes meetings e perguntava-me o que os tornava tão divertidos e animados.

Não é o facto de nos conhecermos há anos, não são as conversas intensas, nem é por estas criaturas serem bastante especiais... e depois de pensar e teorizar profundamente sobre o assunto cheguei à conclusão que é a quantidade de açucar que ingerimos quando estamos juntas.

;)

Desalinhada!

Ando desorientada, porque não consigo alinhar os textos deste Blogue. Por algum motivo sinistro a opção de "justificar" desapareceu.

Haverá coisa mais perturbante do que um textos por justificar?

Falas "estrangeiro"?

As situações e temperaturas extremas, às vezes, fazem vir ao de cima o pior que há em nós.

Detesto restaurantes ou bares com nomes “estrangeiros”.
Principalmente se forem ingleses/americanos ou espanhóis.

Isto começou há já uns tempos quando reparei que um mítico bar de Vila do Conde, teria sido substituído por um café que se chama “Dani´s Irish Pub Café”. Nunca lá entrei, mas tenho passado por lá com frequência e a coisa deixa-me desconfortável e só penso cá para comigo: “Oh Daniel, não havia nome mais original para dares ao teu tasco?” Imagino que seja um Daniel português, porque não estou a ver nenhum inglês no seu perfeito juízo a encantar-se por um local em plena estrada nacional da terra.

Porque não um nome clássico? “Café Central”, por exemplo! Todas as terras têm um, e Vila do Conde não.

E depois há os restaurantes espanhóis em Portugal, cujos donos são portugueses. Alguém conhece um Restaurante Chinês cujo proprietário seja de Trás-os-Montes?

Os nomes não fogem muito disto: “Paquito. Casa de tapas”.

Muito brasileiro que por aqui anda deve pensar que em Portugal há locais próprios para apanhar porrada. Já os estou a imaginar a ligar aos primos que ficaram no Rio de Janeiro “Sábi Vanderlei Uilson, aqui em Purtugau, tem auguns sitius publicos, ondi dão tapas em você. O mais istranho é qui tem di pagá pá levá na cara. E muito”.

Assim, do outro lado do Atlântico, lá se vai confirmando a ideia de que português é “burro meismo”.

Mais uma vez, nestes locais, de espanhola a comida tem pouco. Normalmente podemos deparar-nos com “deliciosas” iguarias congeladas, pedaços de pão (tapas?) com coisas em cima e outras coisas que não se comem em Espanha, mas sim em Portugal, em cima de pedaços de pão (tapas?).

E depois há o “Driver’s”. O “Sunset”. O “Flower´s” e por aí fora…

Possivelmente o Daniel, a par com o seu Irish Pub, abriu um “Sunset” onde a ideia é “vender” aquelas maravilhas que se comem nos E.U.A., porque toda a gente sabe que se há sítio onde se come bem, é lá. E não falo de saúde nem nada que o valha, já que quem se quiser convencer que uma bela de uma alheira ou um queijo da serra são saudáveis, que se trate, porque devem ser as artérias entupidas de colesterol lhe que estão a turvar o discernimento. Falo mesmo de ser bom e saboroso!

Claro que no “Flower´s” o que eventualmente iremos comer é um belo dum prego no pão, que ao contrário do que se come no “Zé do Pipo” (que tem apenas o “tradicional” óleo Fula) é abundante em molhos e/ou queijo.

Não o conheço e já odeio o Daniel. E sei que não é exagero meu, porque todos os que me conhecem sabem que não existe criatura mais sensata, dócil e tão cheia de bons sentimentos como eu. Por isso, Daniel, não sou eu, és tu e para ti tenho apenas 3 conselhos:

- Muda o nome ao teu café para “Café Central” ou, porque não, simplesmente “Daniel”?

- Abre antes um restaurante português em Espanha. Até podes usar o mesmo nome do café que tens em Vila do Conde e tudo, pões-lhe só um “2” no título e até parece que tens uma cadeia.

- E fecha o “Driver’s” e abre um Macdonald’s. Vais ver como tens mais clientela.

E cuidado Daniel, porque também detesto pessoas que abrem restaurantes com numerações no nome, tipo “Daniel 2”. Faz-me pensar que são pouco criativas, preguiçosas ou prepotentes ao ponto de querem fazer parecer que têm uma cadeia do negócio.

Tempo Sincro



Até, mais ou menos, aos 8 anos sonhava em ser cabeleireira ou pianista. Depois passei anos a querer se advogada acabando, no entanto, por enveredar pela Comunicação.

O bom de se ser advogado (ou médico ou economista ou cabeleireira) é que ninguém te pergunta: “E o que é que fazes exactamente?”. E pior de tudo é nem eu própria conseguir explicar muito bem em que é que consiste o meu ganha-pão.

Nunca a frase “Uma imagem vale mais que mil palavras” (sendo que mil às vezes não chegam) teve tanto sentido.

Flores p´ró, hoje, David




Há dias maus, há dias bons e há dias complicados e labirínticos. Ontem foi um destes.
Um bouquet de flores do campos, para os que ajudaram a descomplicar!

Keep a Secret



Há uns meses passaram-me 1455 novas canções, e um dos álbuns que vinha à mistura era o "Rules" dos "The Whitest Boy Alive" (que se fossem portugueses chamar-se-iam "Os Branco Mais braco Não Há").

Estes rapazes são de Berlim e começaram como um projecto de música de dança, mas viraram banda. O vocalista, Erlen Oye (que é com alguma alegria que confesso, que há uns anos se esfregou em mim - com todo o respeito - no Festival de Benicasim), faz também parte dos Kings of Convenience. Só boas referências, portanto.

Todo o álbum é muito divertido e animado, sem ser "histérico" e é altamente recomendado nas mais diversas situações: viagens, arrumações, depressões profundas ou ligeiras, males de amor e económicos, maus olhados e problemas sexuais. Parece que o Erlendo - prós amigos - nos vai dizendo com as suas músicas: relaxa, abana a anca, que vai ficar tudo "ole raiguete".

Aqui fica um exemplar.

O teu Pai é Careca ou Cabeludo?


Dona de Casa Zesperada

Quando me preparava para sair da casa dos pais, uma das minhas preocupações foi ter umas noções de culinária, para me poder desenrascar com algo mais que pão e iogurtes.

Os ovos já os tinha mais ou menos dominados. Massa cozida também, assim como os grelhados. Mas havia uma espécie culinária que me provocava muitas dúvidas: o arroz! Como raios se mete uma chávena numa panela e esta aparece cheia? Um longa conversa de café deu-me uma noções básicas...

Por sorte fui morar com mais 3 criaturas. Duas delas até tinham jeito para a coisa e a outra ou era tão manca como eu para a culinária, ou então disfarçava bem.

A mais versada delas nas artes culinárias "abriu" há pouco um blogue, que está a ficar com imensos fieis seguidores. São receitas fáceis, com um toque diferente, e saborosas. Aqui fica o link: http://www.sabores-agri-doces.blogspot.com/.

Mais de 10 anos passados, ainda há gente que fica surpreendida quando cozinho. Como se de repente descobrissem algo altamente improvável para a minha pessoa. E continuo a ser gozada, por muitos, pelos meus resultados culinários. Deduzo que há imagens que jamais se apagarão da memória de alguns...

Mas continuo sem desistir, apesar de não fazer muito bem às unhas das mãos e deixar maus cheiros no cabelo, e hoje resolvi inovar na cozinha. Até correu bem e por isso quero partilhar a minha receita, um pouco inventada:

PEIXE LUMINOSO&ARROZ RELAXADO
(para 4)
Peixe:
6 Filetes de Peixe (à escolha e sem espinhas)
Alho
Limão
Pimenta
Sal
Salsa
Sementes de Sésamo

Arroz:
2 chávenas de Arroz Agulha
Azeite
Cebola
Furikake
Sal

Temperar o peixinho cortado aos pedaços com sal, limão, salsa, alho e pimenta. Numa sertã alhinho e azeite, deixar fritar um chiquinho e meter o peixe até ficar alourado. Quase no fim acrescentar sementes de sésamo na sertã. Fritar tudo mais um pouco.
Para o arroz fazer um esturgido de cebola, fritar um pouco o arroz e colocar 4 chávenas de água. Deixar ferver a água e depois cozer no mínimo. O resultado terá de ser um arroz branquinho, ligeiramente empapado (não era para ser, mas até correu bem). Depois misturar o arroz com um condimento japonês que se chama Furikake (algas, peixinhos, vegetais secos e desidratados, tudo em pedacinhos muito pequenos.)
Uma saladinha ao gosto do freguês, pegar numa malguinhas para servir o arroz em meios círculos (comme il faut) - nos pratos ou travessa - e o peixe numa travessinha.
Estava bom!
Furikake

Insert Coin




Este é mais um filme de animação de PES - o seu trabalho é incrível - e gosto particularmente deste "Game Over", cuja temática é uma série de jogos arcade, que fizeram parte da minha infância.


Há quem se lembre do cheirinho dos bolinhos da avó. Eu lembro-me de jogar ao Frogger (ou "Sapinho", como eu lhe chamava) em cima de uma grade vazia de cerveja.

Coraline No País das Maravilhas





Vi este trailer e fiquei cheinha de vontade de ver o filme.

Chama-se "Coraline e a Porta Secreta" é a primeira longa-metragem realizada em stop-motion em 3D e o seu realizador, Henry Selick, foi também o responsável pelo excelente "Nightmare Before Christmas".


Ainda não vi o filme, mas pelo trailer uma série de referências vieram-me à memória: o filme "A Noite" da Regina Pessoa, pelo aspecto da animação e imaginário terrorífico da criança; a história da "Alice no País das Maravilhas", pelo mundo fantástico e paralelo, que se acede através de uma porta secreta; e a BD "Emily, the Strange" não sei muito bem porquê, mas talvez pela personagem principal.

Pelos vistos é a adaptação de um livro de Neil Gaiman, que conta a história de uma menina, que descontente com a vida que leva, encontra uma alternativa - aparentemente parecida, mas melhor - à sua existência, numa porta secreta que existe na sua casa.

Claro que os sonho acaba por se revelar um pesadelo...

Bye bye Maria Ivone - Actualizado


E por falar em Egos...

Egos?


Egos!

J from Joy


Com a divina visita de Jesus veio uma viagem até aos céus.
Depois de 2 anos e... a viver aqui nunca tinha ido de teleférico até lá cima.
Que mais ando eu a perder?

A Galinha da Vizinha


Não me lembro que problema tinha.

Quando o Gato era Cueca


É uma Sépia, a cadela Mosca!


Ao fim de dois anos e pico, caiu-lhe uma chuvada em cima e desbotou.
É uma Sépia, a cadela Mosca!

Quente&Molhado


Foi assim o fim-de-semana por cá!

Estradas ao Contrário

Últimamente quase só tenho ido ao cinema ver grandes "êxitos cinematográficos", "muito aguardados" e que normalmente são sagas, adaptações ou remakes, com legiões de fãs. A ideia é sempre "desligar", o que vendo bem até consigo, porque até do próprio filme me desligo...

O último, como não será defícil de imaginar, foi o "Exterminador Implacável: a Salvação". Nem o Cristian Bale torna aquelas duas horas mais agradáveis. Tiros, montes de tiros, explosões, perseguições e pouca história, que é como quem diz, muito orçamento e pouca imaginação.

Tirando a breve aparição do que parece ser o Arnold S. e de um "I'll be back" - menos robótico que o original - do Cristian Bale, o filme salva-se pelos segundos em que ouvi o "Rooster" dos Alice In Chains. Mas foram só uns segundos e fiquei com as ganas, de tal forma que permaneci na cadeirinha até ao fim do genérico, só para ver se a ouvia novamente.

E como esta música e estes senhores me fazem lembrar uma época muito específica da minha alegre existência, lembrei-me da minha amiga Diuska, que diz que anda por aí a ouvir má música;)!