Archive for dezembro 2009


Cenário: Los Angeles, CA, USA.

Situação: Depois de muitas horas sem comer, após um dia duro de trabalho.

Depois de longos minutos a analisar o menu do restaurante, onde algumas das palavras me eram desconhecidas (todos achamos que temos um bom inglês até termos que dizer Rúcula, Berinjela ou Couve Coração), resolvi pedir o mais simples e clássico que pode existir (pelo menos no meu imaginário) no Estados Unidos: um hamburguer. Para gáudio do colesterol...

- Já sabem o que querem comer? – pergunta o empregado depois de já ter passado várias vezes pela nossa mesa. A mesa dos indecisos.

- Eu já. –Disse-lhe eu. – Queria um hamburguer especial da casa. – Em Roma, sê romano.

- Ok, um hamburguer para a menina! Grande ou normal?

- Normal.

-Bem passado, médio ou mal passado?

- Bem passado.

- Com pão normal, de centeio ou mistura de cereais?

- Centeio.

- Quer que parta o hamburguer a meio ou que venha inteiro?

- A meio.

- A acompanhar quer batatas fritas, batatas fritas crispy ou batatas fritas com sabor a cebola?

- Batatas fritas.

- Quer ovo frito ou cozido?

- Frito.

- Bem passado ou mal passado?

- Bem passado.

- Que tipo de molho quer no hamburguer: maionese, mostarda, ou o nosso especial?

- Nenhum, sem molho.

- Sem molho? – Pergunta o empregado admirado, como se lhe dissesse que queria uma omelete de frango, sem frango.

- E a acompanhar tudo isto, quer alface ou rúcula?

- Rúcula.

- E no hamburguer quer queijo parmesão, cheddar ou mozarella?

- Não obrigada. Não quero queijo, sou alérgica ao queijo!

- Ah, mas este hamburguer especial da casa tem SEMPRE queijo. Se quiser sem queijo terá que pedir o Hamburguer clássico, é ligeiramente diferente, mas também muito bom.

- Então queria o Clássico...

- Ok, um hamburguer clássico para a menina! De frango ou de vaca?

- Deixe lá. Traga-me um copo de água.

- Com gelo ou sem gelo?

Show Me The Money


Poucos dias nos EUA são suficientes para perceber que, nesta terra, o dinheiro compra tudo.
O objectivo é vender, vende-se de tudo e tudo é vendível, e todos os espaços e timmings são pensados ao milímetro...

Sou fã dos programas de televendas e por isso, à noite, consumia uma grande quantidade de produtos "mágicos" acessíveis para qualquer bolso.
Que produto parece totalmente improvável de aparecer num programa destes?
O mais absurdo?
...
Balas.
Se tivesse pistola comprava algumas.


Num centro comercial, enquanto procurava uma "vending machine" para comprar água dei de caras com uma destas máquinas de meter moedinha, mas que vendia iPods, pen's, cabos... you name it.


No "duty free" do avião vendiam uma coisa que me ficou no goto: um aparelho que emite umas vibrações - ou algo que o valha - que faz com que os cães (do vizinho) não ladrem.


Devia ter comprado alguma coisa para o "jetlag"!!

Prenda de Natal


O belo trabalho do Phillippe.
Dois "L's" e dois "P's"