Oh yeh, Firmina YéYé!
Na adolescência tinha uma bicicleta. Mas não era uma bicicleta qualquer, era a minha Firmina YéYé, uma pasteleira enferrujada e velha. A grande vantagem da Firmina é que podia ir com ela para todos os lados e deixá-la em qualquer sítio sem cadeado, porque ninguém a roubava. Ninguém percebia a beleza interior daquela bicha, mas quem a conhecia até a tratava pelo nome próprio e perguntava por ela, quando ela passava muito tempo sem dar as caras, ou melhor, as rodas.
A única experiência paranormal que tive na vida foi com a minha YéYé. Corria o ano de 1997 e a bicicleta desapareceu da garagem do meu prédio. Os primeiros momentos foram de choque e pânico. Pela primeira vez tinham-me roubado a bicicleta e ainda por cima da garagem.
Relaxei, concentrei-me e tentei entrar na mente da Firmina, e tive um feeling sobre onde ela estaria. Fui imediatamente ao local e lá estava ela, abandonada no chão, com o joelho a sangrar, ao pé da capela de Santa Catarina.
Há dias vendo o belo trabalho fotográfico de um colega, Rogério Martins, vi um álbum que se chamava “Pasteleiras” e deu-me logo para a nostalgia. Quem conheceu a Firmina percebe.
A única experiência paranormal que tive na vida foi com a minha YéYé. Corria o ano de 1997 e a bicicleta desapareceu da garagem do meu prédio. Os primeiros momentos foram de choque e pânico. Pela primeira vez tinham-me roubado a bicicleta e ainda por cima da garagem.
Relaxei, concentrei-me e tentei entrar na mente da Firmina, e tive um feeling sobre onde ela estaria. Fui imediatamente ao local e lá estava ela, abandonada no chão, com o joelho a sangrar, ao pé da capela de Santa Catarina.
Há dias vendo o belo trabalho fotográfico de um colega, Rogério Martins, vi um álbum que se chamava “Pasteleiras” e deu-me logo para a nostalgia. Quem conheceu a Firmina percebe.