Cenário: Los Angeles, CA, USA.
Situação: Depois de muitas horas sem comer, após um dia duro de trabalho.
Depois de longos minutos a analisar o menu do restaurante, onde algumas das palavras me eram desconhecidas (todos achamos que temos um bom inglês até termos que dizer Rúcula, Berinjela ou Couve Coração), resolvi pedir o mais simples e clássico que pode existir (pelo menos no meu imaginário) no Estados Unidos: um hamburguer. Para gáudio do colesterol...
- Já sabem o que querem comer? – pergunta o empregado depois de já ter passado várias vezes pela nossa mesa. A mesa dos indecisos.
- Eu já. –Disse-lhe eu. – Queria um hamburguer especial da casa. – Em Roma, sê romano.
- Ok, um hamburguer para a menina! Grande ou normal?
- Normal.
-Bem passado, médio ou mal passado?
- Bem passado.
- Com pão normal, de centeio ou mistura de cereais?
- Centeio.
- Quer que parta o hamburguer a meio ou que venha inteiro?
- A meio.
- A acompanhar quer batatas fritas, batatas fritas crispy ou batatas fritas com sabor a cebola?
- Batatas fritas.
- Quer ovo frito ou cozido?
- Frito.
- Bem passado ou mal passado?
- Bem passado.
- Que tipo de molho quer no hamburguer: maionese, mostarda, ou o nosso especial?
- Nenhum, sem molho.
- Sem molho? – Pergunta o empregado admirado, como se lhe dissesse que queria uma omelete de frango, sem frango.
- E a acompanhar tudo isto, quer alface ou rúcula?
- Rúcula.
- E no hamburguer quer queijo parmesão, cheddar ou mozarella?
- Não obrigada. Não quero queijo, sou alérgica ao queijo!
- Ah, mas este hamburguer especial da casa tem SEMPRE queijo. Se quiser sem queijo terá que pedir o Hamburguer clássico, é ligeiramente diferente, mas também muito bom.
- Então queria o Clássico...
- Ok, um hamburguer clássico para a menina! De frango ou de vaca?
- Deixe lá. Traga-me um copo de água.
- Com gelo ou sem gelo?