Archive for 2008

The Architec

What is the architect doing?
He is by the riverside
What is he thinking out there?
He is committing egocide
Now isn't that a strange thing?
Well, to him it feels just
Oh we guess a person's gotta do
What a person feels he must

He said:
"I won't throw myself from the pier
I'm gonna go home and shut up for a year
And when the year is over I'll reappear
And have a solution"

I've reason to believe that what I find
Is gonna change the face of humankind
And all these years before, well I was blind
That's my conclusion

Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
Cause I'm the architect

Now the man has understood
That outerspace is overrated
About all the problems on this Earth we should
Worry now to solve them later
And so he's brooding and alluding on a perfect design
He thinks that working on behalf of himself is a crime
He flashes out by the water, a view so divine
He's the architect of his own fate, a man in his prime

He said:
"I won't throw myself from the pier
I'm gonna go home and shut up for a year
And when the year is over I'll reappear
And have a solution"

I've reason to believe that what I find
Is gonna change the face of humankind
And all these years before, well I was blind
That's my conclusion

Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
(That's it, we're going to make it)
(Don't let up)
(Don't let up or we won't make it)
(Don't let up)
(Don't let up or we won't make it)

And so he drew himself a pentagon
Thinking it through a geodesic dome
From the coast of Tahiti to the hills of Rome
Step aside cause the man will take the Nobel prize home

He said:
"I won't throw myself from the pier
I'm gonna go home and shut up for a year
And when the year is over I'll reappear
And have a solution"

Now if these aspirations bother you
Well you are just you, you don't have a clue
I'm sticking to the plan, I will see it through
Let there be no confusion

Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
Cause I'm the architect

dEUS "The Architec" (Vantage Point)

O Arquitecto

Sabes quando desejas (ou receias) estar grávida e de repente só vês crianças e mulheres grávidas na rua? Ou quando descobres "o" modelo perfeito de sapatilhas e de repente vês 27 pessoas no mesmo dia com umas iguais? Quando reparas num modelo de carro "super giro" que nunca tinhas visto e afinal até o teu vizinho tem um igual há 5 anos?

Pois bem, existe uma raça no mundo, da qual eu já tinha ouvido falar, mas nunca tinha conhecido pessoalmente: os Arquitectos. De repente, metade das pessoas que conheço são isso. O colega de casa do irmão, o melhor amigo do amigo, os 2 que costumam estar naquele sítio, aquela rapariga tão fixe, aqueles dos dois blogs, metade da mesa naquele jantar e a pessoa que está a "arquitectar" a tua casa (o que neste caso até será normal)...

São gente estranha, que repara em coisas estranhas e faz comentários estranhos e fala em conceitos e espaço e ambientes!

A pergunta mais descabida que ouvi nos últimos tempos foi:

- "Onde queres a luz no quarto?"
- "Bem no centro do tecto, ora bolas! Dhaaa..."

P.S. - Obrigada Diuska, por tornares este post possível.

Gaja Nua Oferece-se...

Quem quer uma cadelinha?

Fome Negra

Como diria o Jojó "Xuxa que é caramelo".

Olh'ó Passarinho!


A bicheza há dois dias!

Solidariedade Felina


Do outro lado oceano, família felina demonstra solidariedade para com Nicolau.

Família Mostra Indignação

Nicolau pouco feliz com a chegada das 6 Mosquitos.
"A comida e o mimo têm sido mais escassos" declara.

Mãe Mosca


Depois de um longo parto, a Mãe encontra-se bem e de saúde!

Cachorros Quentes


Nasceram dia 29 de Agosto... e são giros que se fartam!


Fofurice em pormenor!

Sobre Ditados Populares e Outros Demónios

“Casa de ferreiro, espeto de pau”
“Devagar se vai ao longe”
“Quem espera sempre alcança”
“Grão a grão enche a galinha o papo”

No meio disto tudo a galinha acaba por virar anoréctica, porque quanto menos come menos fome tem.

Tenho vindo com frequência ao meu blog, e é com desespero que confesso que nunca vejo um post novo. Vamos para ver se finalmente me consigo surpreender da próxima …

Hipnose




Se até as víborase

as serpentes

têm quem hábil

as deslumbre e encante,

porque não seres dócil

e paciente

e acreditares

em quem te morde e

em quem te mente?
(O Jota Poeta)

She´s My Bitch


Amores em Tempo de Cólera

O amor tem muitas formas de se revelar, mas comove-me quando o faz em forma de altruísmo em estado puro.

Perguntava a uma grande amiga, há dias, como estavam os seus pais. Ao que me respondeu: "Não muito animados. Ando a pensar em ter um bebé, para lhes dar alguma alegria e estímulo na vida, embora a situação agora não seja a mais propícia, nem o meu relógio biológico esteja propriamente a pedir um".

Mãe, de Onde Vêm os Ovos?



Às vezes, as realidades dos factos, aperecem-nos à frente, de forma inesperada.
Nunca me tinha perguntado, de onde vêm as Couves de Bruxelas.
Espantem-se! Não vêm da Bélgica, nem crescem em embalagens...

Receita De Arroz de Espigos




Acordar cedo.

Tomar um pequeno almoço robusto.

Fazer-se ao caminho.









Cuidado com os poços, pelo caminho...








Nesta altura do ano os espigos,
só podem ser de dois tipos:



de nabos






ou de couves.









Caso se opte pelos espigos de nabos, não colher os floridos...










... mas sim quando ainda estão fechadinhos!















Fazer um esturgido de alho e cebola, colocar a água a ferver. Deitar o arroz. A 5 minutos do fim, colocar os espigos.

Voilá!
Comer na hora.

Cândida

O fim no começo

A palavra cortada
na primeira sílaba.
A consoante esvanecida
sem que a língua atingisse o alvéolo.
O que jamais se esqueceria
pois nem principiou a ser lembrado.
O campo – havia, havia um campo?
irremediavelmente murcho em sombra
antes de imaginar-se a figura
de um campo.

A vida não chega a ser breve.

Carlos Drummond de Andrade

O Mundo Visto Por Um Cabide

Há coisas com as quais não se brinca.
Não se brinca com comida. Não se brinca com a desgraça alheia. Não se brinca com coisas sérias. E não se brinca com o sentido de moda de uma gaja.
Ando fixada numa peça de roupa, que quero muito ter. Quase que arrisco dizer que, a minha felicidade depende dela.
A primeira vez que isto me aconteceu, tinha uns 10 anos e era Natal. Sabia exactamente o que queria: umas calças de bombazine pretas, com um botão redondinho branco. Até hoje, nunca encontrei a dita peça, e acabei por comprar uma saia de bombazine verde.
Já passaram muitos anos, ultrapassei a questão do botão redondinho branco e hoje em dia as minhas necessidades são outras.

Tenho andado de loja em loja e perguntado pela tal peça de roupa e a resposta tem sido sempre:
- "Já tivemos há uns anos, sabe? Mas é que hoje em dia já não se usa.", acompanhado por um encolher de ombros e olhar de compaixão.

A minha pergunta é:
- Será que as lojistas têm pena de já não ter a dita peça à venda?
- Será que as lojistas querem dizer que na lojas delas só há o que está na moda?
- Ou será que me estão a chamar demodée?

Terei direito à compaixão alheia por querer uma peça que não se vende há... sei lá... 2 anos?

Narcisos


E mesmo a propósito do que dizia Jonathan Littell, no último post, está o último trabalho de Délia de Carvalho, exposto nas Cirurgias Urbanas (Miguel Bombarda, Porto) a partir do dia 12 de Janeiro até 28 de Fevereiro.

São figuras ambíguas, inquietas e perdidas que olham para fora do quadro, esperando verem-se no que está lá fora. Não é o que fazemos todos? Para isso estão os iPods!

Reivindico Ano Novo, só em Fevereiro!




Ano Novo Vida Nova.


Chega esta altura e dá-nos para fazer um balanço da nossa vida, por vezes aliado a uma ligeira - ou não tão ligeira - crise existencial, mas a força do novo ano, faz crescer em nós uma esperança cega de que vamos dar uma volta de 180º graus (360º?) à nossa vida.

E então decidimos:
- Deixar de fumar
- Começar uma dieta
- Ir para o ginásio
- Pôr ordem nas nossas finanças
- Sermos mais organizados
- Etc

No dia 1 quando acordamos, chegamos à conclusão que nesse dia vai ser difícil deixar de fumar, porque a ressaca é grande, ainda estamos de férias e se calhar é melhor esperar mais uns dias...


A dieta é impossível, porque ainda há tanta comida das festas... A frustração de continuar a comer desalmadamente causa-nos uma depressão tal, que o melhor é mesmo comer ainda mais, porque afinal, estamos deprimidos.


Quanto às finanças, o Natal arruinou-nos o saldo bancário, a passagem de ano não ajudou e para piorar as coisas Janeiro tem 31 dias e muitas contas para pagar.


Claro que o ginásio está automaticamente de parte, porque andamos tesos.

A organização é impraticável, já que andamos tão stressados pelo acumular de tarefas que as férias causaram, tão mal do estômago pelos excessos, tão frustrados por não termos ainda deixado de fumar e ... tão tesos, que a nossa cabeça está demasiado baralhada para nos organizarmos.


Como se as festas não fossem já por si próprias um stress, ainda nos auto-flagelamos com promessas de "Ano Novo Vida Nova", mesmo sabendo que andamos há anos a fazer promessas que nunca cumprimos, no início do novo ano.


Por este motivo, reivindico que o ano novo seja só de dia 31 de Janeiro para dia 1 de Fevereiro. As coisas estão mais calmas, o mês é curtinho e já andamos com mais disponibilidade para cumprir promessas.

Uma Coisa Que Li


"Quando Deus desaparece, coloca-se-nos um dilema. Os valores devem referir-se a algo, devem vir de algum lugar. Num mundo sem Deus, era difícil implantar um sistema ético e moral. As ideologias vieram fazê-lo, substituí-lo, mas também fracassaram, e é por isso que agora não temos nada. E os iPod não vão construí-lo. Nem a compra e venda ou a publicidade. Esses valores em que vivemos, do consumismo, do ganhar dinheiro, não são nada. A nossa sociedade desliza pela memória que lhe resta de ter feito parte dos bons. Vive dos restos."

Jonathan Littell, in ípsilon 28.12.07


Às vezes não é preciso escrever, basta transcrever...